Muitas organizações perceberam que a maioria das reuniões presenciais podiam ser realizadas virtualmente sem prejudicar os seus resultados e assim reduzir a frequência de algumas viagens de negócios, agregando cada vez mais valor à qualidade e propósito dessas viagens quando realizadas. Por consequência, os viajantes Bleisure são viajantes que combinam compromissos de negócios com atividades não profissionais numa mesma viagem de três dias, com alguns dias de diversão antes e/ou depois do propósito de trabalho.
Neste quadro, reconhecemos dois perfis de viajantes principais. Em primeiro lugar os hóspedes corporativos, em grupo ou de conferências que adicionam alguns dias de férias às suas viagens de negócios; e em segundo lugar os viajantes de negócios em solo ou que acabam por levar companhia fora da organização.
Na maioria, estes viajantes aproveitam a sua estadia para visitar um destino a um custo menor e com menos dias de férias do que se fossem em uma viagem puramente de lazer. Tanto os destinos mais pertos de casa como longe de casa representam uma nova oportunidade de negócio para as unidades hoteleiras para repensar às suas ofertas e assim dando resposta à estes novos comportamentos. Aquele perfil de viajante business poderá afinal também se rever no perfil de viajante de lazer para família nos seus últimos dias de viagem para realizar passeios turísticos ou outras atividades.
Em última análise, e tendo em consideração o aumento e consolidação de trabalho remoto e/ou híbrido, o bleisure tem vindo a ter cada vez mais sucesso dando a oportunidade aos trabalhadores duma mesma organização se encontrarem em qualquer parte do mundo para poder se conhecerem melhor e criar laços mais sustentáveis – Team building.
Alguns funcionários poderão aproveitar alguns dias de férias no final de uma conferência de trabalho em Paris, enquanto outros estarão a trabalhar remotamente por uma semana no México aprendendo a surfar nas suas horas vagas.